Carta de oração: MAR/ABR de 2025


Plantando sementes para a eternidade

 

Queridos irmãos,
Graça e paz!

Por que você não crê no profeta do Islã?” Já perdemos as contas de quantas vezes tivemos que responder a essa pergunta em nossas interações com amigos muçulmanos. A mais recente veio de um refugiado que tem demonstrado genuíno interesse em conhecer mais sobre a fé cristã. Em resposta, expliquei que a mensagem do profeta do Islã, conforme registrada no Alcorão, entra em contradição com diversos ensinamentos dos profetas bíblicos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Usei como exemplo o relato da crucificação, amplamente confirmado pelos autores bíblicos, mas negado em vários trechos dos escritos islâmicos. Carinhosamente, argumentei: “Se dois profetas se contradizem, então a mensagem de um deles não pode ser verdadeira, pois Deus não se contradiz.” Em seguida, falei sobre a estratégia maligna que remonta ao Éden: distorcer a palavra declarada por Deus para desviar a humanidade do caminho da verdade. Afirmei que qualquer um que contradiga a revelação divina jamais pode ser um enviado legítimo de Deus.

Ao final da explicação, ele começou a me fazer perguntas sobre a fé cristã e me pediu para explicar como alguém pode obter a salvação. Ciente de que, no Islã, não há qualquer garantia de salvação — e que a incerteza de vida eterna deixa muitos muçulmanos angustiados — sabia o quanto esse tema era importante para ele. Comecei falando sobre a graça de Deus e terminei explicando como a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo representam a única forma de morrer para o pecado, renascer para Deus e experimentar a salvação eterna.

Graças ao Senhor, ele ouviu atentamente todas as minhas respostas e expressou gratidão pela oportunidade de ouvir, pela primeira vez em sua vida, uma apresentação do evangelho. Embora ainda não tenha tomado a decisão de seguir a Cristo, agora que ouviu a verdade do evangelho, ele está mais próximo. Podemos orar juntos por ele? Que o Espírito Santo continue trabalhando em seu coração e iluminando seu entendimento para que ele experimente uma nova vida e uma vida eterna com Deus.

No dia 31 de março, findou o mês sagrado do Ramadã, um período profundamente significativo para a comunidade muçulmana em todo o mundo. Ao longo desse mês, aqui em nosso país de ministério, tornou-se mais frequente ver muçulmanos nas ruas, estendendo seus tapetes de oração e se voltando em direção a Meca para realizar uma das cinco orações diárias. Eles creem que essas orações, feitas exatamente conforme os preceitos do Islã, são uma forma de acumular méritos diante de Deus. Outro aspecto comum durante o Ramadã é que muitos muçulmanos se mostram mais dispostos a compartilhar sua fé, o que torna esse um período de muitas oportunidades de interação e testemunho do evangelho. Pedimos que continuem em oração pelo mundo islâmico e pelos obreiros que servem nesse contexto tão carente do evangelho. Deus tem visitado de forma especial os muçulmanos e estabelecido o Seu reino entre eles.

Como família, um importante desafio que temos enfrentado nos últimos meses diz respeito à saúde da Vânia. No mês de fevereiro, ela começou a sentir dores no joelho direito, que se intensificaram rapidamente. Preocupados, procuramos um ortopedista e, após uma série de exames clínicos e de imagem, incluindo uma ressonância magnética, recebemos o diagnóstico de artrose em ambos os joelhos — uma condição degenerativa que causa dor, rigidez e limitações nos movimentos. Além disso, os exames revelaram um quadro de inflamação severa na articulação do joelho direito, o que levou o médico a iniciar imediatamente um tratamento com medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Contudo, a recuperação tem sido lenta e esse quadro de saúde tem limitado bastante a Vânia em sua capacidade de caminhar e, até mesmo, permanecer em pé. Considerando que a artrose é uma condição crônica, daqui em diante a Vânia vai precisar de acompanhamento médico regular e de uma série de cuidados contínuos. Contudo, com a proximidade do nosso retorno ao Brasil, ela tem se animado com a possibilidade de encontrar um tratamento que devolva sua qualidade de vida e seja eficaz no controle da progressão da doença. Rogamos que intercedam pela saúde dela.

Seguimos firmes no processo de reentrada ao Brasil, após três anos longe do nosso país. O coração já pulsa forte com saudades da nossa terra, do nosso povo e da nossa comida. Ao mesmo tempo em que damos os primeiros passos nessa transição, também experimentamos um misto de gratidão pela missão cumprida e esperança pelos novos desafios que nos aguardam no Brasil.

Nossa viagem está marcada para o dia 11 de junho, com chegada prevista ao Brasil no dia seguinte. Nosso desembarque será em Londrina (PR), onde se encontra o escritório da MIAF (Missão para o Interior da África), por meio do qual continuaremos nosso trabalho missionário. Se o Senhor permitir, no mês de julho iremos ao Rio de Janeiro reencontrar nossos familiares, igreja local, amigos e parceiros de ministério. À medida que organizarmos nossa agenda de viagens, informaremos a vocês.

Como muitos sabem, processos de transição envolvem custos financeiros significativos, e o maior deles até aqui tem sido o valor das passagens aéreas, que totalizou aproximadamente R$25.000,00. Esse valor representa um grande desafio para nós, e por isso estamos compartilhando essa necessidade com amigos, familiares e parceiros de ministério, pedindo sua ajuda para viabilizar essa etapa importante da nossa jornada. Sendo assim, aqueles que sentirem no coração o desejo de contribuir com essa despesa extraordinária, seja com um valor maior ou menor, saibam que sua ajuda será de grande importância para tornar nossa viagem possível. Agradecemos, desde já, o privilégio de poder contar com vocês, tanto em oração quanto no apoio financeiro, para que essa transição ocorra sem maiores obstáculos.

Que o Senhor continue manifestando a Sua graça na vida dos irmãos e usando a vida de cada um na realização da Sua grande missão entre as nações.

No Senhor,

Família Oliveira

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